5.8.11

John Stott e Amy Winehouse: A Perda de Dois britânicos

John Stott morreu aos 90 anos.
Amy Winehouse morreu aos 27 anos.

Stott morreu de complicações decorrentes da idade.
Amy morreu de “causas desconhecidas”, mas, ao que tudo indica ocasionada por uma overdose.

Stott morreu em casa ouvindo “O Messias” de Handel e cercado por amigos que se revezavam na leitura de textos bíblicos.
Amy morreu em casa. Sozinha.

Stott escreveu dezenas de livros de conteúdo cristão que se tornaram luzeiros para a fé de milhões de cristãos em todo o mundo. Obras como “Crêr é também pensar”, “A cruz de Cristo”, "Ouça o Espírito, ouça o Mundo" e diversas outras obras. Ao lado de Billy Graham fundou o Movimento Internacional de Evangelização Mundial Lausanne. Dedicou sua vida ao treinamento e ao ensino de milhões de líderes nas regiões mais carentes de treinamento teológico do mundo, dentre elas, a América-Latina.
Amy se tornou conhecida por sua melodiosa voz que cantava letras que evocavam tristeza, desespero e solidão. Ela enterrou o seu próprio coração em uma das suas canções.

Stott sempre será lembrado por sua simplicidade, humildade e dedicação em defesa da causa do Evangelho.
Amy sempre será lembrada por suas performances de embriaguez e seus usos de drogas. Por sua aparência cada vez mais frágil diante da luta perdida contra o vício.

Em todo o mundo, apenas os cristãos protestantes lamentaram a morte de Stott. Não foi noticiado por nenhuma grande rede de TV.
Em todo o mundo, a morte de Amy foi noticiada exaustivamente. TV, rádio, jornais e revistas dedicaram páginas e páginas, horas e horas de cobertura a morte “prematura” daquela jovem "tão promissora" que seguia o exemplo de tantos outros antes dela.

Stott morreu numa casa simples, num acampamento pra idosos, propriedade da Igreja Anglicana.
Amy morreu numa bela mansão em um bairro nobre de Londres.

Stott não deve ter deixado muito de herança material. Mas, sua herança espiritual é inestimável.
Amy deixou milhões de dólares, cuja parte o pai reverterá para ajudar no tratamento de pessoas vítimas do álcool e das drogas. Talvez seja uma forma “de dar sentido a tudo isso”.

Stott sempre estava sorrindo.
Amy parecia não ter motivos para ser feliz.

Parece que para o mundo, a morte de Stott não fez nenhuma diferença.
Mas, é notório que para o mundo, a morte de Amy foi uma perda inestimável.

Stott morreu crendo na suficiência única e exclusiva do sacrifício de Cristo para ofertar graciosamente ao homem a salvação.
Amy... não sei no que ela cria. Mas, por sua vida, pode-se afirmar que não havia experimentado uma nova vida em Cristo. Nele há o sentido e a alegria que Amy nunca expôs.

“Que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?”
Mt 16:26
Autor: Vanessa Karla Mota de Souza Lima

2 comentários:

  1. Olá, sei quem é o autor. Vanessa Karla Mota se Souza Lima. Professora do Instituto Bíblico Brasileiro em João Pessoa/PB.

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